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BAIXA DE COIMBRA ACOLHE PROJETO SELECCIONADO PELO PROGRAMA EUROPEU DE MOBILIDADE ARTÍSTICO I-PORTUNUS

17/3/2022

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De 21 de março a 8 de abril, o Serviço Educativo do Jazz ao Centro Clube / Clube UNESCO Coimbra: Arte, Património e Comunidade abrem Biblioteca da Baixa, projeto artístico de envolvimento comunitário.

Numa loja desocupada da Rua Adelino Veiga, haverá diversas oficinas para aprender técnicas de impressão manual, simples e divertidas, como forma de fixar no tempo o que há muito espera por ser partilhado. 

Os participantes poderão contar com a ajuda de Marei Schweitzer e de Joana Monteiro, que dinamizarão as oficinas para co-criar pequenos e singelos livros, um por história, que constituirão o início de uma Biblioteca da Baixa. Marei é ilustradora e contadora de histórias, proveniente nas colinas verdes da Baixa Saxónia (Alemanha), onde há cerca de 200 anos os irmãos Grimm recolheram os seus famosos contos populares. Por sua vez, Joana é designer gráfica, fundadora do Clube dos Tipos e da Editora dos Tipos, organizando regularmente oficinas de tipografia em Coimbra (em colaboração com a Tipografia Damasceno). 

Marei e Joana partilham interesse nas experiências humanas e na expressão das narrativas e memórias a elas associadas. As suas práticas são diferentes, mas complementares, acreditando que a Arte pode forjar novas relações e conexões, empoderar as pessoas e valorizar diferentes trajetórias de vida. Ao longo do período de construção da biblioteca, Marei e Joana serão acompanhadas por Sofia Martinho, educadora com interesse no papel transformador das práticas artísticas e do envolvimento comunitário.

A Biblioteca da Baixa tem origem numa candidatura conjunta do JACC e da artista alemã Marei Schweitzer que, em agosto de 2021, foi seleccionada para o i-Portunus Houses, projeto-piloto de apoio à mobilidade para artistas e profissionais culturais do programa Europa Criativa. O programa i-Portunus Houses apoia mobilidades centradas na criação, aprendizagem e/ou exploração, potenciando o valor profissional de contactos reais através das fronteiras europeias e a valorização da colaboração entre entidades e artistas de diferentes países europeus.

A proposta do JACC foi avaliada por um comité de peritos em mobilidade cultural de toda a Europa e foi um dos 17 projetos seleccionados entre 187 propostas originárias de 36 países abrangidos pelo programa Europa Criativa.

A Biblioteca da Baixa vai funcionar na Rua Adelino Veiga, tentando somar esforços à dinâmica ali recentemente introduzida pela APBC - Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (com o projeto COL ECO). Prefigura, também, a futura presença da Bienal Anozero nessa mesma rua (a bienal ocupará o espaço da Biblioteca como suporte para várias iniciativas entre abril e junho). Ao fazer convergir estas intervenções na Rua Adelino Veiga, as três instituições (APBC, Anozero e JACC) visam tornar evidente o papel que a Arte e a Cultura têm no desenvolvimento do território e das comunidades que nele residem e trabalham.

Para já, fica o convite alargado à participação na construção da Biblioteca da Baixa. Os participantes interessados poderão obter informação adicional e fazerem a sua inscrição através de formulário disponibilizado no site www.bibliotecadabaixa.pt
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MAREI SCHWEITZER
Marei desenvolve trabalho como ilustradora para revistas, museus e outras instituições (Die Andere Bibliothek, Bajazzo, Beltz und Gelberg, dtv, du, GEO, Hanser, KulturSPIEGEL, mare, Media Vaca). 

Leccionou a cadeira de Ilustração nas Universidades de Falmouth e Plymouth (Reino Unido). O seu principal foco enquanto professora é o papel do lúdico no trabalho criativo.

Concebeu e facilitou oficinas onde os métodos abertos e lúdicos dão origem a viagens criativas, com o objetivo de ajudar os alunos a lidarem com a experiência da “folha em branco”, e tentando fazer emergir, a partir desse embate, projetos autorais de ilustração e storytelling.
​

Actualmente, é Professora Convidada do Instituto de Literatura e Escrita Criativa da Universidade de Hildesheim, na Alemanha, onde explora formas de escrita autobiográfica. Também aqui, o seu principal interesse está na linguagem enquanto domínio do jogo.​
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JOANA MONTEIRO
A Joana é designer gráfica e faz direcção de arte. No seu trabalho, reconhece-se uma paixão pela tipografia. Para construção de imagens gráficas faz uso e mistura várias técnicas. Licenciou-se em Pintura e Design de Comunicação (ARCA, Coimbra). 

Fez o mestrado em Design Gráfico (University of the Arts London). Estudou na Royal College of Art, Londres, onde experimentou vídeo e tipografia tradicional. 

Colaborou com o atelier FBA., em Coimbra, durante 5 anos. É freelancer, desde 2007, e tem trabalhado, sobretudo, com clientes da área da cultura (TNSJ, Porto; English Touring Opera, Londres; TAGV, Jazz ao Centro Clube e CAPC, Coimbra; Santarém Cultura, CMS). 

Ganhou o prémio AIGA Justified em 2013; o prémio Sebastião Rodrigues, do Ano do Design Português, em 2014; Communication Arts Award of Excellence 2019. 

É co-fundadora do Clube dos Tipos, colaborando com Rui Damasceno, da Tipografia Damasceno.

Fundadora da Editora dos Tipos, chancela através da qual publicou em 2016 o Manual Prático do Tipógrafo (que recebeu o “Certificate of Typographic Excellence”, Type Directors Club, Typography 38), em 2017, em conjunto com a Xeréfe, Clube Mediterrâneo – doze fotogramas e uma devoração, e em 2019 Tipografia Damasceno: 50 anos. Trabalha em Coimbra, no espaço/ateliê ME S.A. — Mesa Expandida Sociedade Aberta.

Saiba mais em www.bibliotecadabaixa.pt
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As Melhores Músicas portuguesas e galegas em 2021

17/3/2022

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Ana Moura, Mariza, Carolina Deslandes e outros sete artistas nomeados para Melhor Música do Ano 2021 em Portugal pelo concurso aRi[t]mar

Conheça a seleção final das 10 canções portuguesas e 10 canções galegas que agora aspiram ser escolhidas pelo público como Melhor Música do Ano na Galiza e Melhor Música do Ano em Portugal.

A votação acontece até o dia 20 de março atráves no site aRi[t]mar e nos links partilhados nas redes sociais do concurso. 
Ouça agora, as 10 canções finalistas na categoria de Melhor Música de 2021 em Portugal

​Areia Fina (Tiago Nacarato & Fran)

Estou por Tudo (Miguel Araújo c/ Cláudia Pascoal)
Andorinhas (Ana Moura)
Este Meu Jeito (Elisa)
Cidade (Bárbara Tinoco x Bárbara Bandeira)
Mãe (Mariza)
Eco (Carolina Deslandes)
Sou Como Sou (Ana Bacalhau)
Ready [Mulher Batida] (Orelha Negra com A Garota Não)
Purga (Rita Vian)

VOTE em 
aRi[t]mar 
Ouça agora, as 10 canções finalistas na categoria de Melhor Música de 2021 na Galiza

​Luar (Baiuca feat. Lilaina)

O Samil é Portugal (Os Vacalouras mais Quim Barreiros)
Maneo de Caión (Sheila Patricia)
Maneo de Cambre (Caamaño&Ameixeiras feat. Sílvia Pérez Cruz + Carola Ortiz)
Casa deshabitada (Moel feat. Guadi Galego)
Emerxencia: Freixo (Davide Salvado e Abe Rábade)
Pobo de artistas (Dakidarría ft. Tanxugueiras e O Rabelo)
Outras Lérias (Ukestra do Medio)
Somos a pedra (Os d'Abaixo) e Peixe (Xisco Feijoó)

VOTE em aRi[t]mar 
aRi[t]mar é um projeto didático e cultural da Escola Oficial de Idiomas de Santiago de Compostela, pertencente a Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria da Xunta de Galiza, e que visa divulgar a música e poesia galego-portuguesas e aproximar a cultura e a língua dos dois países, no quadro da Lei Valentín Paz-Andrade para o uso do ensino da língua portuguesa e as ligações com a lusofonia.

Parceria e Apoio: Rádio Pessoas

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ATO PELA TERRA

7/3/2022

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“É hora de botar a cara na rua”, diz o cantor Caetano Veloso, que, junto com Criolo, Maria Gadú, Seu Jorge, Bela Gil, Bruno Gagliasso e diversos outros artistas e organizações, promete ir à Brasília na próxima quarta-feira, 9, para participar do Ato Pela Terra.
​

O evento, que terá início às 15h, tem o objetivo de denunciar o Pacote da Destruição, um conjunto de projetos de lei (PLs) que, se aprovados pelas bancadas que representam o agronegócio no Congresso, deixam o caminho livre para a aniquilação do meio ambiente, com forte impacto sobre as florestas e as populações.

Ruralistas e aliados do governo Bolsonaro não escondem o interesse e a pressa em avançar com o Pacote da Destruição nas próximas semanas, aponta o Greenpeace, uma das entidades organizadoras da mobilização. “Se aprovados, os PLs irão legalizar crimes ambientais, aumentar o desmatamento na Amazônia e outros ambientes naturais e liberar o garimpo em Terras Indígenas,o que vai na contramão do combate à crise climática. Essas propostas pretendem aumentar o lucro de poucos, enquanto ameaçam o bem-estar da atual e
das futuras gerações”.

Diante da gravidade da situação, artistas, lideranças e organizações se uniram para denunciar a ameaça que esse conjunto de propostas representa às pessoas e ao planeta. O Greenpeace também organizou um abaixo-assinado que exige que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, arquive o Pacote da Destruição.
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aRi[t]mar​ - Música e Poesia

23/10/2021

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 6ª Edição da principal Premiação da música e da poesia galega-portuguesa
aRi[t]mar​ 2021 - Os mais de cinco mil votos do público emitidos no certame aRi[t]mar galiza e portugal promovido pela Escola Oficial de Idiomas de Santiago de Compostela  que promove a música e a poesia produzidas na Galiza e em Portugal.

Guadi Galego, com Cólico e Cláudia Pascoal, com Quase Dança são as grandes vencedoras da categoria música desta edição. Estes prémios, juntamente com os prêmios de poesia, e o prêmio da embaixada da amizade,  serão entregues na Gala aRi[t]mar 2021. 


Segundo explicou o diretor da Escola Oficial de Idiomas, Gonzalo Constenla, o Prêmio voltou a gerar muitas boas expectativas, durante todo o processo de votação foi muito equilíbrado, quer nas músicas ganhadoras quer nas segundas e nas terceiras mais votadas até ao último minuto. Batemos o recorde de votação neste ano, com a participação popular mais alta de todas as edições anteriores.

Melhor Canção Galega

"CÓLICO" DE GUADI GALEGO
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Natural de Cedeira, Galiza, nascida 1974. Guadi Galego é uma das artistas mais relevantes da cena galega atual. Ela juntou-se a Berrogüetto como vocalista, pianista e gaiteira. Nessa altura, Guadi já começava a experimentar vários sons em várias formações, como o seu projeto mais íntimo e pessoal, Espido (com Guillerme Fernández) ou Nordestin@s (com Abe Rábade e Ugia Pedreira).

Em 2009 lançou Benzón, álbum aclamado pela crítica galega e espanhola com que iniciou a sua carreira a solo, sem deixar de participar noutros projetos. Benzón, foi um álbum aclamado pela crítica galega e espanhola. 

Em 2012 uniu-se aos músicos Xabier Díaz, Guillerme Fernández e Xosé Lois Romero para formar o grupo aCadaCanto. Com eles editou um disco homónimo, e outro em 2013, 
Em 2014 publicou o seu segundo trabalho a solo, Lúas de outubro e agosto.
Em 2015 recebeu o Prémio da Crítica Galega na categoria Música.
"A Rosa d’Adina", em 2016  ganhou o Prêmio Martín Códax de Música na categoria de Canção de Autor. 

Em outubro de 2019 publicou "Immersión", um trabalho em que reinterpreta temas dos seus três discos anteriores cantados em sete línguas peninsulares: galego, catalão, castelhano, asturiano, aranês, basco e português, com colaborações de numerosos artistas. 

Foi galardoada com o Prémio à Promoção da Realidade Plurilingue do Estado 2020. Este ano voltou a receber o Prémio Martín Códax da Música à Melhor Artista na categoria de Indie/Pop e está nas redes e no mercado o seu 5º disco a solo, "Costuras", que inclui a canção ganhadora,  ganhadora da nossa sexta edição.

Melhor Canção Portuguesa

"QUASE DANÇA" DE CLÁUDIA PASCOAL
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Natural de Gondomar, Portugal, nasceu em 1994. Cláudia Pascoal é uma importante cantora / compositora da música portuguesa emergente.

Surgiu no panorama musical português após a participação em concursos musicais televisivos. Foi especialmente conhecida por representar Portugal na Eurovisão de 2018 com o tema “O Jardim” (junto a Isaura).

Em março de 2019 editou o seu primeiro single “Ter e não ter”, estreando-se na composição. Esta seria a primeira mostra, o álbum !, primeiro disco de Cláudia Pascoal, contou com a produção do conhecido cantor português, Tiago Bettencourt. 

Num comunicado, a cantora disse que desejava “fazer qualquer coisa diferente” com este primeiro disco: “Quero criar um ambiente novo, mas para todos. Este é o meu desejo” . Em ! também se davam a conhecer os singles “Viver”, em dueto com Samuel Úria, “Espalha Brasas”, “Quase Dança” e “Tanto Faz”. “Quase Dança” contou com a ajuda da família de Cláudia Pascoal num brilhante vídeo, feito por ela mesma.
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Cláudia Pascoal foi recentemente nomeada como “Artista Revelação” nos Prémios Play – Prémios da Música Portuguesa.

Melhor Poesia Galega

"A REFLEXIÓN" DE ROSALÍA FERNÁNDEZ RIAL
“A reflexión”, de Rosalía Fernández Rial - Árbores no deserto (Galaxia, 2020)
Detrás do espello
todas eramos a mesma muller,
núa,
interrogativa,
reclamándolle respostas
á realidade.
Ninguén vai chamar por nós?
Ninguén -silencio-.
Porque sodes a mesma muller sen rostro,
sen nome.
E se nos creamos?
Que cada unha
se debuxe da forma que queira.
E foi así como demos a luz
os nosos lenzos,
soñando pincel,
imaxinando cores,
a grande escala.
Foi así como
comezamos a parirnos...
Ata nacer
entre os marcos ceibes
da fantasía feminina.
Así hoxe vexo,
nos seus ollos,
que o teu retrato
son eu.

Natural de Carballo-Muxía, nasceu em 1988. Rosalía Fernández Rial é  Doutora em Filologia (USC), possui estudos musicais com a especialidade de acordeão no Conservatório de Carballo.

Como criadora, em especial de poesia, Rosalía regenera-se em cada um dos seus livros, entre os quais destacam: En clave de sol (2009), Átonos (2011), Vinte en escena (2012), Un mar de sensacións (2012), Ningún amante sabe conducir (2014), Contra-acción (2016) ou Sacar a bailar (2016). Nestes títulos metamorfoseia-se em apresentações performáticas e musicais que também foram levadas ao âmbito audiovisual.

Aulas sem paredes (livro-DVD, 2016) é a sua obra de ensaio mais relevante e inclui um documental audiovisual com uma intervenção didática em que usa a expressão dramática e teatral como ferramentas pedagógicas para o ensino e aprendizagem de línguas. Prémio à melhor iniciativa bibliográfica na Gala do Livro Galego 2017. 

Como narradora publicou Bonus track (Ed. Galaxia, 2018), livro de relatos curtos tecidos com letras de canções conhecidas. Na mesma editora publicou o seu último livro de poemas, Árbores no deserto, trabalho escrito a partir de códigos próprios das artes vivas e das artes plásticas contemporâneas. Nele incorpora versos que nascem a partir de citações de autoras chaves no feminismo, como Sojourner Truth, Flora Tristán, Concepción Arenal, Rosalía de Castro, Emma Goldmann, Virginia Woolf, Clara Campoamor, María Zambrano, Simone de Beauvoir, Kate Millet e Malala. “A reflexión”, o poema ganhador de aRi[t]mar 2021, está inspirado por Flora Tristán. 

No género dramático, destaca A lúa, válvula de spray, ficção sonora através das ruas de Carballo.

Uma vez personificada, Rosalía vai da grafia à ação e atualmente está a desenvolver vários projetos nos quais funde, evolucionadas, as dimensões literária, corporal, cénica e experimental numa amálgama que lhe permite aliar os seus seres sob a existência sólida de uma composição artística; única identidade importante.

Saiba mais em
www.rosaliafernandezrial.com/gl

Melhor Poesia Portuguesa

“O VERÃO SABE ME BEM" Márcia
“O verão sabe-me bem”, de Márcia - As Estradas São Para Ir (Editorial Planeta, 2020)​
O verão sabe-me bem.
Gosto do calor que entra,
da face quando fica iluminada
gosto de ter luz nos olhos e gosto de ficar parada.

Quando o sono não vem,
e aquelas noites não se arrefecem,
é com o verão que sonho. 

Aquieta-me, o quente. 
Nem preciso falar. 

Basta ficar a olhar
a linha torta dos montes com o calor dos horizontes
para tudo se endireitar.

As Estradas São Para Ir (2020), é o primeiro livro de poemas de Márcia, uma combinação de ilustrações feitas pela artista e uma partilha de canções, crónicas, poemas e pensamentos.
Márcia (Lisboa, 1982) é seguramente um dos maiores talentos da composição em língua portuguesa. 

Demonstram isso os seus discos, do seu primeiro EP A Pele que Há em Min, e a seguir os álbuns Dá, Casulo, Quarto Crescente e Vai e Vem, editado em 2018.Este último é precisamente o trabalho mais recente desta excelente compositora que tem escrito para artistas como Ana Moura, António Zambujo e Sérgio Godinho, entre outros.

Autora de temas intemporais como “A Insatisfação”, “Cabra Cega” e “Tempestade” em 2019 apresentava um espetáculo impactante em que as suas canções se acompanhavam de uma narrativa de vídeo e luz muito pessoais. As estradas são para ir (2020) é o seu primeiro livro de poemas, em que combina ilustrações feitas pela artista junto com canções, crónicas, poemas e pensamentos. 

​Esta obra poética de debute também lhe valeu ser finalista dos Prémios Livro do Ano Bertrand.

Saiba mais: www.arruada.com/pt/artistas/marcia

Embaixada da Amizade GALEGO-LUSÓFONA

JOSÉ VIALE MOUTINHO | PRÊMIO ESPECIAL DO JURI
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O júri destacou o trabalho de Viale Moutinho como ponte entre a Galiza e Portugal, impulsionador do contínuo linguístico e cultural que representa a Lusofonia e como verdadeiro embaixador da Galiza em Portugal e de Portugal na Galiza.


O escritor madeirense José Viale Moutinho, é o prémio especial do júri à Embaixada da amizade galego-lusófona.

O júri destacou o trabalho de Viale Moutinho como ponte entre a Galiza e Portugal, impulsionador do contínuo linguístico e cultural que representa a Lusofonia e como verdadeiro embaixador da Galiza em Portugal e de Portugal na Galiza.

O intelectual, residente no Porto, é autor duma prolífica obra literária como narrador, tradutor, ensaísta, poeta e dramaturgo, entre a qual se encontram várias versões de obras literárias galegas, uma antologia da poesia galega e um ensaio sobre o nacionalismo galego.

Natrual do Funchal, Ilha da Madeira, nasceu em 1945 ilha da Madeira.
José Viale Moutinho é um escritor e jornalista português. Licenciado em História, foi narrador, poeta, dramaturgo, ensaísta e autor de livros infantis e juvenis. A sua obra tem sido traduzida para numerosos idiomas: castelhano, russo, esloveno, alemão, italiano, galego e húngaro.

Além dos seus méritos como jornalista em meios de comunicação como o Jornal de Notícias, o República ou o Diário de NotíciasJosé Viale Moutinho é narrador, poeta, dramaturgo e ensaísta, com obra traduzida para vários idiomas, também para o galego. Está também muito ligado ao Festival da Poesia no Condado desde o seu início em 1981, organizado pela Sociedade Desportiva do Condado (SDC) com Sede em Salvaterra do Minho. Como diretor da Associacão Portuguesa de Escritores, da Associacão de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e do Teatro Experimental do Porto, possibilitou a visibilidade da literatura galega em Portugal, e a ele se deve a presença da escritora Xela Arias, de Mantecón e da directiva da SDC para apresentar o Festival da Poesía no Condado ao mundo lusófono.

Pioneiro em divulgar a literatura galega contemporânea, nomeadamente a de Neira Vilas, Celso Emilio Ferreiro, Manuel María, Méndez Ferrín é o seu primeiro tradutor para o português. Também traduziu Castelao e Lamas Carvajal e é autor de Fouce erguida. Antologia de poesía galega de combate.

Viale Moutinho foi também pesquisador da repressão franquista e dos campos de extermínio nazi, autor duma biografía sobre o Zeca Afonso e impulsionador da associação que em Vigo leva o seu nome. Já relacionado com a temática galega, escreveu o livro pioneiro Introdução ao nacionalismo galego.

Foi eleito académico de honra da RAG, mas renunciou em solidariedade com Méndez Ferrín quando este deixou a presidência.
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Em anteriores edições do certame, foram galardoados com este prémio o desparecido músico galego Fran Pérez Narf, as Convergências Portugal Galiza organizadas pelo grupo bracarense Canto D’aquí, a cantora galega Uxía e a exdirectora da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e exministra de Comércio e Turismo de Cabo Verde, Georgina Benrós de Mello.

​Cerimônia de Premiação de Gala e Apresentações

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Dia 27 de Outubro no Auditório da Galiza - Santiago de Compostela
A partir das 20h30 - Entrada livre e gratuita
Reservas a partir do dia 25 de Outubro 
AQUI


Conheça todos os finalistas e saiba mais www.aritmar.gal 
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Rincon Sapiência

23/10/2021

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Com mais de 63 milhões de visualizações no Youtube, Rincon Sapiência consagrou-se um dos  nomes de maior referência da música emergente brasileira.

MC, produtor e empresário Rincon Sapiência volta para Portugal neste mês de outubro, apresentar o seu mais novo disco  “Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps”.
No dia 29 tem concerto na Womex na cidade do Porto, no dia 30 no Musicbox em Lisboa e no dia 31 toca pela primeira vez na cidade de Coimbra, no Salão Brazil.

Rincon, é um artista de grande destaque na cena musical brasileira, em 2017, lançou Galanga Livre, seu álbum de estreia, que entrou para a lista dos 50 melhores álbuns da música brasileira de 2017 da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) e ganhou dois troféus do Superjúri no Prêmio Multishow daquele ano.

A premiação também rendeu o título de Revelação do Ano, reforçado pela sua eleição como Artista do Ano pela APCA e a escolha como melhor disco do ano pela revista Rolling Stone Brasil. Sapiência trabalhou na divulgação do álbum no Brasil e no exterior, período em que também reafirmou a sua versatilidade artística em parcerias musicais com Sidney Magal, Alice Caymmi, Rubel, Drik Barbosa e IZA.

Em 2018, o artista lançou o seu próprio selo musical independente, chamado MGoma, apostando em seu reconhecimento como um dos produtores musicais mais respeitados da cena. Em novembro de 2019, Rincon lançou “Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps”, seu tão aguardado segundo álbum de carreira, inteiramente produzido e dirigido por ele.
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“Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps”  


Rincon Sapiência lança o seu tão aguardado segundo álbum de carreira, intitulado “Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps”. No novo disco, o artista viaja pelos mais diversos ritmos, norteado pela musicalidade de vertentes da música pop contemporânea africana. Com instrumentais dançantes e divertidos, uma das marcas de sua nova fase, o disco é o primeiro lançado pelo seu selo próprio, o MGoma, e disponibilizado em todas as plataformas de streaming e no YouTube. 

O álbum conta com as participações de Mano Brown, Lellê, Rael, Gaab, do grupo ÀTTØØXXÁ, Duquesa e do coletivo de Mc’s Audácia, integrado por ele. O novo trabalho expõe a evolução de Rincon como artista e produtor musical, que assina toda a produção e direção do trabalho, no qual se desprende da veia clássica predominante no multipremiado Galanga Livre (2017), seu disco de estreia. 

Em “Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps”, Rincon bebe na fonte de estilos africanos mais variados, desde o afrobeat e o afrohouse, até o dundunba, ritmo originário da Guiné e divulgado ao redor do mundo pelo mestre djembefolá Famoudou Konatè. Abusando da psicodelia e com uma pegada menos orgânica, no disco também se destaca o diálogo com ritmos originários das periferias, como o pagodão baiano e o funk brasileiro – desde o Mandela até o 150 bpm - e indo até o grime inglês. 

Permitindo-se novas experimentações musicais, o Manicongo apresenta ao público o seu mundo, circundado por conflitos existenciais e amorosos. Mantendo a sua já conhecida leitura apurada da realidade que o cerca – ou que o liberta – o artista adota a proposta de celebração como uma constante no discurso. O esmero no uso dos graves traz ao trabalho uma sonoridade agradável e que convida a dançar. Destaque para os timbres 808 e drops certeiros, somados a refrões marcantes, além da onipresença, às vezes sutil e outras vezes marcante, do trap. 

No disco, Rincon também estreita os laços com beatmakers da nova geração, como o guineense radicado em Portugal MazBeatz e o brasileiro Esil Beats, valorizando artistas ainda pouco conhecidos no mainstream. Os arranjos também se destacam pela riqueza e pela originalidade, valendo-se de instrumentos pouco convencionais no rap como o djembê, berimbau, marimba e metais. 

A isso, somam-se arranjos de outros músicos, entre eles guitarra de Robson Heloyn, teclado de Kiko de Sousa, percussão de Nunah Oliveira e Amanda Telles, violão de Breno Laureano e scratches de DJ Mista Luba, além das vozes de Nanny Soul, d’Oliveira e Marissol Mwaba - que também gravou arranjos de baixo. Mixado e masterizado por César Pierri, o resultado desse conjunto é um álbum que convida os ouvintes à dança, ao mesmo tempo que reforça a elegância das composições, que ao longo dos anos tornou-se uma marca registrada de Rincon Sapiência.

​DISCOGRAFIA 
● Promotrampo (2010) 
● EP: “SP Gueto BR” (2014) 
● 1° Álbum: “Galanga Livre” (2017) 
● 2° Álbum: “Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps” (2019) 
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Rádio Pessoas apresenta:

RINCON SAPIÊNCIA no Salão Brazil em Coimbra
Dia 31 de outubro (véspera de feriado) às 22hs
Abertura: Ruze e Eterno
Bilhetes limitados: AQUI.
Endereço: Largo do Poço, nº3, 1º Andar
Telefone: 239 837 078

Apoio:
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