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Rincon Sapiência

23/10/2021

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Com mais de 63 milhões de visualizações no Youtube, Rincon Sapiência consagrou-se um dos  nomes de maior referência da música emergente brasileira.

MC, produtor e empresário Rincon Sapiência volta para Portugal neste mês de outubro, apresentar o seu mais novo disco  “Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps”.
No dia 29 tem concerto na Womex na cidade do Porto, no dia 30 no Musicbox em Lisboa e no dia 31 toca pela primeira vez na cidade de Coimbra, no Salão Brazil.

Rincon, é um artista de grande destaque na cena musical brasileira, em 2017, lançou Galanga Livre, seu álbum de estreia, que entrou para a lista dos 50 melhores álbuns da música brasileira de 2017 da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) e ganhou dois troféus do Superjúri no Prêmio Multishow daquele ano.

A premiação também rendeu o título de Revelação do Ano, reforçado pela sua eleição como Artista do Ano pela APCA e a escolha como melhor disco do ano pela revista Rolling Stone Brasil. Sapiência trabalhou na divulgação do álbum no Brasil e no exterior, período em que também reafirmou a sua versatilidade artística em parcerias musicais com Sidney Magal, Alice Caymmi, Rubel, Drik Barbosa e IZA.

Em 2018, o artista lançou o seu próprio selo musical independente, chamado MGoma, apostando em seu reconhecimento como um dos produtores musicais mais respeitados da cena. Em novembro de 2019, Rincon lançou “Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps”, seu tão aguardado segundo álbum de carreira, inteiramente produzido e dirigido por ele.
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“Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps”  


Rincon Sapiência lança o seu tão aguardado segundo álbum de carreira, intitulado “Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps”. No novo disco, o artista viaja pelos mais diversos ritmos, norteado pela musicalidade de vertentes da música pop contemporânea africana. Com instrumentais dançantes e divertidos, uma das marcas de sua nova fase, o disco é o primeiro lançado pelo seu selo próprio, o MGoma, e disponibilizado em todas as plataformas de streaming e no YouTube. 

O álbum conta com as participações de Mano Brown, Lellê, Rael, Gaab, do grupo ÀTTØØXXÁ, Duquesa e do coletivo de Mc’s Audácia, integrado por ele. O novo trabalho expõe a evolução de Rincon como artista e produtor musical, que assina toda a produção e direção do trabalho, no qual se desprende da veia clássica predominante no multipremiado Galanga Livre (2017), seu disco de estreia. 

Em “Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps”, Rincon bebe na fonte de estilos africanos mais variados, desde o afrobeat e o afrohouse, até o dundunba, ritmo originário da Guiné e divulgado ao redor do mundo pelo mestre djembefolá Famoudou Konatè. Abusando da psicodelia e com uma pegada menos orgânica, no disco também se destaca o diálogo com ritmos originários das periferias, como o pagodão baiano e o funk brasileiro – desde o Mandela até o 150 bpm - e indo até o grime inglês. 

Permitindo-se novas experimentações musicais, o Manicongo apresenta ao público o seu mundo, circundado por conflitos existenciais e amorosos. Mantendo a sua já conhecida leitura apurada da realidade que o cerca – ou que o liberta – o artista adota a proposta de celebração como uma constante no discurso. O esmero no uso dos graves traz ao trabalho uma sonoridade agradável e que convida a dançar. Destaque para os timbres 808 e drops certeiros, somados a refrões marcantes, além da onipresença, às vezes sutil e outras vezes marcante, do trap. 

No disco, Rincon também estreita os laços com beatmakers da nova geração, como o guineense radicado em Portugal MazBeatz e o brasileiro Esil Beats, valorizando artistas ainda pouco conhecidos no mainstream. Os arranjos também se destacam pela riqueza e pela originalidade, valendo-se de instrumentos pouco convencionais no rap como o djembê, berimbau, marimba e metais. 

A isso, somam-se arranjos de outros músicos, entre eles guitarra de Robson Heloyn, teclado de Kiko de Sousa, percussão de Nunah Oliveira e Amanda Telles, violão de Breno Laureano e scratches de DJ Mista Luba, além das vozes de Nanny Soul, d’Oliveira e Marissol Mwaba - que também gravou arranjos de baixo. Mixado e masterizado por César Pierri, o resultado desse conjunto é um álbum que convida os ouvintes à dança, ao mesmo tempo que reforça a elegância das composições, que ao longo dos anos tornou-se uma marca registrada de Rincon Sapiência.

​DISCOGRAFIA 
● Promotrampo (2010) 
● EP: “SP Gueto BR” (2014) 
● 1° Álbum: “Galanga Livre” (2017) 
● 2° Álbum: “Mundo Manicongo: Dramas, Danças e Afroreps” (2019) 
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Rádio Pessoas apresenta:

RINCON SAPIÊNCIA no Salão Brazil em Coimbra
Dia 31 de outubro (véspera de feriado) às 22hs
Abertura: Ruze e Eterno
Bilhetes limitados: AQUI.
Endereço: Largo do Poço, nº3, 1º Andar
Telefone: 239 837 078

Apoio:
Blue House
Coisas da Lena
Mais Cultura
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Mateus Aleluia em Portugal

22/10/2021

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Cantor, compositor, pesquisador, violinista e percussionista regressa a Portugal após mais de 40 anos... Aos 78 anos de vida dedicados à música afro-barroca, às pesquisas e filosofias africanas, aos sons de terreiro e às células rítmicas e melódicas do candomblé.

Mateus Aleluia é brasileiro natural de Cachoeira, na Bahia. Compositor, cantor e instrumentista, é remanescente do grupo vocal “Os Tincoãs”. Em seu retorno de Angola, onde viveu de 1983 a 2003, lançou o primeiro disco solo em 2010, "Cinco Sentidos", e em 2018 apresentou “Fogueira Doce”. "Esse disco é a continuidade das emoções à procura da sensibilidade, um novo sentido depois dos Cinco Sentidos", conta Mateus Aleluia. 
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Sobre Os Tincoãs - Com a formação inicial de Erivaldo, Heraldo e Dadinho, Os Tincoãs interpretavam no final da década de 50 apenas boleros. O grupo ganhou projeção, no entanto, quando passou a cantar a música dos terreiros de candomblé, das rodas de capoeira e do samba de raiz. Nesta época, meados dos anos 60, Erivaldo saiu e entrou Mateus Aleluia. Nascia ali uma expressão musical que viria para modificar a música religiosa afro-brasileira. “No fundo nós somos amalgamados culturalmente. Duas ou três pessoas não representam o que a Bahia é. Tincoãs fundamentalmente é recôncavo baiano e Cachoeira é isso: essa junção da cultura barroca com a cultura africana, mas tudo isso sustentado na cultura dos donos da terra, que são os índios. Isso dá um universo de influências. Nós temos tudo das filarmônicas, temos tudo do candomblé e temos tudo das igrejas católicas também”, ressalta Mateus Aleluia. Em 1973 gravaram juntos um disco antológico, com grande impacto. Apesar de bastante sofisticado, o trio contava com poucos recursos. O resultado que os destacava vinha de arranjos delicados, voz em perfeita harmonia, violão percussivo e tambor harmônico. O álbum, que marcou época na MPB, reverenciava os orixás. Músicas para Iansã, Obaluaê e Iemanjá passaram a ser ouvidas pelos brasileiros fora dos terreiros. Em 1975, com a morte de Heraldo, o grupo ganhou novo integrante, Morais, que foi logo depois substituído por Badu. Em 1983 o grupo foi para Angola, permanecendo por lá até encerrarem a parceria, em 2000, com a morte de Dadinho – parceiro de Mateus Aleluia na composição do clássico Cordeiro de Nanã. Este casamento de culturas ancestrais dentro de um trabalho musical conferiu ao Tincoãs, por autoridades antropológicas, históricas, jornalísticas e musicais como Maestro Leonardo Bruno, Maestro Koellreutter - na ocasião Diretor do ICBA - Rio de Janeiro, Antropólogo e Etnólogo Babalaô Nigeriano Francis Ifá Kaiodê Akinwelere, Adelzon Alves - radialista e produtor discográfico, a condição de co-reanimadores da ancestralidade musical afro-brasileira.

Digressão em Portugal

O artista brasileiro fará sua primeira digressão solo pelo país, apresentando o seu mais novo disco "Olorum", produzido pela Sete Mares Produções e lançado digitalmente pelo Selo SESC.

A digressão em Porugal conta uma participação muito especial na Womex, uma das maiores feiras de música do planeta. Aleluia passará pelas seguintes cidades portuguesas: 

- Évora (22 de outubro)
- Lisboa (27 de outubro e 4 de novembro)
- Porto (30 de outubro)
- Coimbra (6 de novembro)

“Voltar a Lisboa é como fazer uma volta no tempo, e saber o papel que Portugal tem nisso tudo, essa triangulação do Atlântico, o fato de sermos tão lusos, tão africanos e tão brasileiros. Assim como eu falo na música: são três em um.  Ao lado do Tejo é como se eu tivesse vendo o Rio Paraguaçu. No Bairro Alto de Lisboa é como se eu estivesse no Pelourinho ou no Santo Antônio em Salvador, ou mesmo em Cachoeira, na praça da Aclamação. Quando eu chego ao Rossio, eu vejo aquele panorama humano, aquela África do Rossio, eu me sinto em Angola, na Guiné, ou no Rio de Janeiro.  A terra aqui, as pessoas percebam ou não, é uma terra morena", disse Aleluia, que fará sua primeira digressão solo pelo país.
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Rádio Pessoas apresenta:

MATEUS ALELUIA no Salão Brazil em Coimbra
Dia 06 de novembro às 22hs
Abertura: Pedro e Mel
Bilhetes limitados: AQUI.
Endereço: Largo do Poço, nº3, 1º Andar
Telefone: 239 837 078

Apoio:
Blue House
Empório do Tuca
Coisas da Lena
Mais Cultura
APBC (Associação de Promoção da Baixa de Coimbra)

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Festival MARÉ - 23 a 26 SET.

20/9/2021

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Na Rádio Pessoas, chamamos a atenção para o Festival MARÉ !

De 23 a 26 de Setembro, Santiago de Compostela e a Galiza tornam-se num oceano de experiências...

4 dias de Músicas e Artes dos 2 lados do Atlântico

4 dias de celebração da diversidade

4 dias de intercâmbio cultural

São mais de 30 concertos com artistas de 10 países. Para maiores informações vai a

​www.mare.gal 

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Entrevista | Negra Jaque

6/9/2021

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Nascida e criada no Morro da Cruz, periferia da cidade de Porto Alegre no Brasil, Jaqueline Trindade Pereira é conhecida pelo seu forte discurso político. Sua relação com o Hip hop começou em 2007, quando integrou o grupo Pesadelo do Sistema. Foi a primeira mulher a vencer a tradicional Batalha do Mercado no ano de 2013, ganhando destaque no cenário gaúcho, na mesma época ainda venceu mais dois importantes prêmios, o Chance Etapa Hip hop e o Festival Hip Hop Soul. Negra Jaque é professora, pedagoga e empreendedora, idealizadora da marca Laboratório, que desenvolve camisetas, bolsas, turbantes, bottons, todos produtos com uma estética da cultura negra.

Quem é você? Quando e como resolveu fazer música?

NEGRA JAQUE - Sou uma mulher negra de 34, mãe de Erick de 12 anos, pedagoga, artista, ativista liberta e com muita disposição pra viver. O Rap veio na minha vida (a parte da composição) aos 17 anos. Fazer Rap foi uma forma de desabafo, denunciar as questões que tínhamos que enfrentar.

Sendo mulher negra e periférica não deve ter sido nada fácil chegar onde você chegou, sendo hoje uma artista reconhecida nacionalmente e ainda manter sua atividade de professora/ pedagoga. Como é a sua rotina?
NEGRA JAQUE - A primeira fase foi a construção da identidade de saber meu lugar no mundo. Foi sempre muito complicado, inclusive, a universidade junto com toda essa rotina. Sempre tive minha família e amigos como ponto de apoio, sem eles nada aconteceria, trabalho com muito planejamento para administrar o caos (risos), mas faz parte do nosso cotidiano acelerado.

De qual forma você descreve a relação da música e da educação, entre a resistência ao machismo? 
NEGRA JAQUE - Iniciei o meu processo dentro do movimento Hip hop estudando pra ser professora, lia muitos textos de Paulo Freire falando sobre a organização da juventude. A música apresenta um leque amplo de possibilidades, ela amplia mundos, é uma forma de combater e denunciar todas as formas de opressão.

É correto afirmar que as mulheres negras, principalmente as que vivem na periferia enfrentam outras situações de preconceito que as mulheres brancas não sofrem? 
NEGRA JAQUE - Pensar no lugar da mulher negra em nossa sociedade é fazer uma reflexão consciente sobre a história do país. Os processos históricos de violência, estupro e objetificação normatizados pela própria sociedade deixa sequelas que precisam ser equiparadas. Toda a revolução ou qualquer forma de rebeldia que não possibilite e garanta o lugar de fala da mulher negra não me apresenta uma real mudança de estrutura. Consciente que somos uma estrutura da sociedade.

A atual conjuntura política brasileira tem se mostrado complexa, apoiada por um fundamentalismo religioso. O que pode ser feito para mudar essa realidade?
NEGRA JAQUE - Acredito que existem alguns movimentos que precisam ser feitos. A curto prazo movimentos sociais, coletivos e representações se unificarem em um único ideal que é a criação de um projeto de país com respeito e consciente de toda multi-diversidade. A longo prazo, um investimento forte em educação, mas uma educação que priorize o pensamento crítico, basicamente uma educação que oportunize o pensar e não o reproduzir. Existe um fator real que são os nossos movimentos diários (chamo de movimentos de rotação) que nada mais são do que nossa forma ética de convivência no mundo. Pensar em um estado laico com um governo resiliente e, também pensar de forma equiparada à todos os brasileiros, é uma forma possível de qualidade de vida.
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Entrevista | Cheny Wa Gune

6/9/2021

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Nascido em Maputo em 1980, Cheny, teve o seu primeiro contato com a música aos 5 anos, herdando os conhecimentos da música Chope. É membro fundador da OrquestraBanda TIMBILA MUZIMBA desde 1996, com quem já participou em importantes festivais na Europa, Africa Austral, Ásia e America do Sul.  Cheny também é compositor musical, possui diversos trabalhos realizados para o cinema, teatro e poesia.

​Cheny, como, onde e quando foi o seu primeiro contato com a música e a timbila?

CHENY WA GUNE - Como - Venho de uma família de artistas do povo chope. Onde - foi na casa do pai onde o meu tio é músico profissional membro fundador da Primeira " Companhia Nacional de Canto e Dança. Quando - Não me lembro bem porque era criança na altura, uma vez que no bairro havia sessões de música e dança juntamente com outros Mestres. Mas eu profissionalmente começo pela dança em 1992, com depois mais tarde com a música no ano de 1996.

Você é um artista de longa experiência internacional, já esteve tocando em importantes festivais na Europa e em outros países, para você como está o atual momento do mercado da música em Moçambique?

CHENY WA GUNE - O actual momento está difícil, embora dá para sobreviver 


Muito tem se falado em desenvolver e potencializar os artistas e a cultura africana, por parte de  organizações internacionais, isso na prática de alguma maneira está acontecendo? Você já recebeu algum tipo de apoio ou foi contemplado de alguma forma por estas ações?

CHENY WA GUNE - Directamente nunca recebi o apoio, se já fui contemplado foi indiretamente.


Você já teve viajando ou tocando em algum país latino, se sim, como foi essa experiência para você?

CHENY WA GUNE - Sim, já toquei na Casa da Francisca em São Paulo, no Circo Voador e Sala Baden Powell no Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Brasília e Belo Horizonte, também em Buenos Aires na Argentina e em Santiago no Chile. Foi uma experiência fantástica, gente alegre que respira a cultura viva.
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