Concerto será no Salão Brazil, no próximo dia 28. Texto: Keissy Carvelli Fotografia: Zabenzi Se Maria Luiza Jobim evoca no sobrenome quase meio século de história da inebriante mistura do Jazz com a Música Popular Brasileira, traz na bagagem de sua história particular a empolgação da estreia com a primeira turnê internacional de um trabalho solo. Antes mesmo de rodar pelo Brasil, a carioca apresenta ao público português o álbum Azul (2023), segundo disco solo inteiramente composto por ela junto de parceiros de peso, entre eles Arnaldo Antunes e Adriana Calcanhoto – ligada à Coimbra desde que atuou, em 2017, como professora convidada da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A escolha pela estreia em Portugal, além de levar em conta a receptividade do público português à cultura musical brasileira, tem também um toque pessoal ligado ao pai, Tom Jobim. Esteve com ele em Lisboa, em 1992, no memorável concerto realizado no Mosteiro dos Jerónimos. Mesmo à época muito menina, afirma ter essa memória muito presente e não nega a alegria de revivê-la de uma maneira muito peculiar: apresentado, desta vez, ela mesmo o seu próprio trabalho. Entre a introspecção e os sabores solares presentes no novo álbum e a empolgação vibrante de estar pela primeira vez em uma turnê desta magnitude, Maria Luiza Jobim deixa transparecer a alegria de breve estar em Coimbra, cidade difundida com tanto afeto por Adriana Calcanhoto, parceira de composição em Papais, uma homenagem mútua de ambas as compositoras aos pais músicos (Tom Jobim, pai de Maria Luiza, e Carlos Calcanhoto, pai de Adriana). A canção, que está em Azul, integra o concerto que decorrerá no dia 28 de julho, no Salão Brazil. Os bilhetes estão disponíveis para compra online e nas lojas parceiras. Para aquecer as engrenagens musicais antes deste aguardado concerto, a Rádio Pessoas conversou com a solar Maria Luiza Jobim sobre o disco novo, sua história musical tão familiar e sobre a turnê que, como ela própria garante, tem sido emocionante. Rádio Pessoas: Vamos começar falando da relação entre o seu primeiro disco solo, Casa Branca (2019) e deste disco atual, o Azul (2023). Como você percebe a diferença destes dois momentos distintos? Maria Luiza Jobim: Há muitas diferenças. Casa Branca (2019), que foi meu primeiro disco solo, era o meu passado, uma ode à minha infância. O disco Azul (2023) é o meu presente. Eu comecei minha carreira numa coisa de homenagear minhas origens e honrar o meu passado, pedir permissão e licença para entrar nesse ofício. Agora eu estou no momento de mostrar um pouco quem eu sou, como é que eu navego no mundo, como é que eu enxergo as coisas, como é que eu sinto as coisas. Azul foi um disco de canções todas muito recentes feitas de 2020 para cá. É um disco mais de introspecção, de isolamento, que acaba transparecendo em algumas canções. Tem também uma coisa muito bonita do Sol, de ser solar, de renascimento. Foi um momento em que eu voltei a morar no Rio, então foi um reencontro com a minha cidade, de voltar a me apaixonar por esse lugar que é o Rio de Janeiro. RP: Voltando um pouco ao passado, como é que se constitui a Maria Luiza compositora? MLJ: Eu comecei a compor muito cedo, sem saber muito bem o que eu estava fazendo. Muito antes de ter a noção intelectual daquilo, eu tinha uma relação de brincadeira com a música, uma relação também muito familiar. Eu cresci numa casa de artistas e de músicos, então eu tive o privilégio imenso de sempre ter tido artistas icônicos ensaiando na minha casa. Eu e meu pai tínhamos várias brincadeiras em torno da música, dessa expressão. Então desde bem pequena eu inventava as minhas músicas, eu falava para minha mãe « olha só o que eu inventei ». Então, é um meio de expressão, é uma linguagem que eu sempre tive muita familiaridade. E depois, claro, estudei e fui desenvolvendo e fui entendendo melhor. Mas a composição sempre foi para mim o ponto de partida em todos os aspectos da música, de cantar, de ser intérprete, de produzir e tudo mais. É o lugar que mais faz sentido para mim. RP: E como se deu esse processo de entrar de fato para o campo da música? MLJ: Eu demorei até escolher a música como um ofício. Fugi um pouco dessa profissão muito porque eu tinha uma relação sempre muito íntima e como isso se manteve como uma coisa de memória do meu pai era um lugar um pouco intocado, que eu não queria tocar ali, porque mexia com várias coisas. Eu demorei para querer acessar esse lugar e realmente me entender como musicista mesmo, como dona dessa carreira, querendo mesmo esse ofício, querendo isso para a minha vida e abordando isso com propriedade. Eu demorei, mas a coisa da composição sempre veio naturalmente. RP: Numa entrevista recente, você diz sobre o peso de viver à sombra de uma grande árvore como é o seu pai. A partir disso, penso que a própria história da Música Popular Brasileira é mesmo uma grande e fabulosa árvore que faz sombra para todos os artistas contemporâneos. Como você sente essa relação de criar músicas novas tendo em vista tudo de grandioso que já foi feito dentro da MPB? Há essa preocupação, essa espécie de angústia da influência? MLJ: A gente vive um momento interessante. Por um lado, estamos nos despedindo de alguns monstros sagrados, como João Gilberto, a Gal Costa, o João Donato, a Rita Lee, o Erasmo Carlos. E ainda há os que estão com a gente, como o Roberto Carlos, o Gil, Caetano, Chico, mas eles vão partir também em algum momento e são artistas altamente insubstituíveis. É bem louco viver essa contemporaneidade com esses artistas grandiosos e ao mesmo tempo essa geração ter conseguido ter acesso a essas pessoas. Por outro lado, existe uma cena da nova MPB com novos artistas fazendo coisas muito bonitas e acho que de forma muito respeitosa. É claro que existe uma influência imensa e estranho seria se não tivesse, mas tem muita gente nova fazendo coisas com uma voz própria. É o caso do Zé Ibarra, do Fran Gil, da Dora Morelembaum, da Alice Caymmi, do Filipe Cato, Jonathan Ferr, da banda Bala Desejo. Eu falo da banda Bala Desejo porque acho interessante, eles têm referencias muito diretas, claras, sem ter medo de até de repetir alguma coisa, porque na verdade eles não estão repetindo. Tem muita gente fazendo coisas incríveis. RP: E você está inclusa nessa geração! Mas voltando a falar sobre o disco novo: você sai em turnê pela primeira vez na Europa, antes mesmo do Brasil, diante de um público que, provavelmente, vai tomar contato mesmo com o disco nos concertos – alguns já com bilhetes esgotados. Como você tem sentido o contato com o público estrangeiro e a recepção ao disco? MLJ: Tem sido emocionante e eu estou encantada. É a primeira turnê na Europa. Participei do Festival Psicotrópicos em Berlim e vi um público super a fim, atento e aberto. Foi lindo, realmente comovente. Mas eu quis mesmo focar aqui em Portugal, porque eu sempre senti o quanto as pessoas aqui consomem a cultura brasileira e gostam e apreciam e conhecem profundamente a música brasileira. Então eu sempre tivesse esse sonho de chegar mais perto e poder mostrar o meu trabalho e sentir esse público de perto. RP: Alguma história particular com Portugal? MLJ: Então, eu vim aqui a primeira vez quando meu pai (Tom Jobim) tocou no Mosteiro dos Jerónimos (em 1992) e eu lembro muito dessa viagem e eu agora penso nesse déjà vu de estar aqui agora mostrando o meu trabalho. É realmente um ciclo que se fecha. Eu também tenho uma parceria nesse disco com a Adriana Calcanhoto, que foi professora na Universidade de Coimbra. Você quer que eu te conte essa história? RP: Claro! MLJ: Em 2020 a Adriana fez uma série em vídeo do processo criativo das músicas dela, e eu como fã vi tudo. E então tem um episódio dedicado ao pai dela, um baterista de Jazz, e ela fala do fato de ser mulher, de ter escolhido esse mesmo ofício, mas de ter uma abordagem completamente diferente. E eu me identifiquei muito com esse episódio e enviei uma carta para ela querendo saber mais e contando que eu me identificava muito com aquilo. Junto da carta eu mandei uma música, uma melodia e uma harmonia, sem letra. Ela nunca respondeu à carta, mas meses depois fomos trabalhar juntas e quando a gente estava trabalhando a resposta à carta veio em forma de letra. A canção chama-se “Papais” e está no disco novo, Azul. Então tem essa história que é muito maravilhosa ela ter me respondido. Ela disse que só conseguiu responder com a letra. Eu achei muito lindo... é uma homenagem que a gente presta aos nossos pais e é um outro lugar que a gente se encontra também. RP: E essa canção com a Adriana estará no concerto que se dará em Coimbra? MLJ: Claro! RP: Qual a expectativa para o concerto em Coimbra? MLJ: Eu estou muito empolgada para tocar em Coimbra, principalmente por causa dessa relação minha com a Adriana (Calcanhoto), ela fala com tanto carinho de Coimbra. Então eu quero mostrar essa parceria para essa cidade que é tão querida dela e minha também. RP: Voltando à questão do processo criativo de composição de um disco relacionando isso com a Maria Luiza consumidora de música: como fica essa relação no período de composição e produção de um disco? Você ouve muita música nesse processo ou prefere não? MLJ: Enquanto estou no processo de composição e produção eu até evito escutar música para poder me concentrar mesmo comigo e com o que já está ali, sabe? Eu procuro levar uma vida que me inspira. As pessoas me inspiram, a minha filha me inspira, a minha casa, os lugares. A coisa da inspiração é um misto, até por um medo de repetir, de me repetir. Eu prefiro me conectar primeiro com o arsenal que eu já venho escutando de uma vida toda. RP: E atualmente, o que tem tocado na sua playlist? O que você tem ouvido durante esse período de turnê? MLJ: Tem as pessoas que eu escuto da vida toda, o Djavan, por exemplo. E tem muito dele nesse disco. Ele usa muito bem as imagens, também a coisa sinestésica de cores, sabores e cheiros, tem muita imagem nas minhas canções. A Adriana (Calcanhoto) faz isso muito bem, o Arnaldo (Antunes) faz isso muito bem, então em matéria de composição esses artistas são uma grande referência para mim. Agora, ultimamente eu tenho escutado também coisas mais atuais. Eu adoro a Mãe Ana, uma artista linda cantando agora João Gilberto, também João Gomes, Bruno Berle. Aqui em Lisboa eu resgatei também o disco Zii Zie (2009) do Caetano Veloso que fala muito do Rio, um disco muito a cara do Rio e zero óbvio e eu tenho escutado muito. RP: E para terminar essa conversa gosta, pode contar quais são os próximos passos depois desta turnê por Portugal? MLJ: Estou construindo a turnê pelo Brasil, que ainda não aconteceu, mas deve ocorrer entre setembro e outubro. Estamos construindo uma coisa bem bonita, um desenho de show com tudo o que tem direito: roteiro, figurino, tudo amarradinho, bonito. Isto porque, o meu primeiro disco solo foi lançado e logo veio a pandemia e não pude fazer shows como eu gostaria. Então, agora, eu finalmente estou conseguindo curtir e aproveitar os frutos desse segundo trabalho.
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Pedro Coquenão, nascido no Huambo e crescido nos arredores de Lisboa, tem criado e desenvolvido trabalho com Rádio, Música, Dança, Artes Visuais e Plásticas sob o nome de Batida. São raros os seus DJ Sets, num deles, em Londres, tornou-se o primeiro artista Português e Angolano a protagonizar uma sessão do Boiler Room. Somou 5, entre Londres, Paris e Lisboa. Quase todas com um microfone. Tem músicas e remisturas espalhadas por catálogos como a Soundway, Crammed, Fabric, BBE, Beating Heart, On The Corner Records ou a Lusafrica. Gilles Peterson apresentou-o assim num especial dedicado na BBC 6 Music: “There’s certain types of music that come out of Portugal, Lisbon, over the years...! All of this is sort of linked together for me by this one producer who goes by the name of Batida. It’s just on another level in terms of how he presents his show, how he approaches his music making, whether he is Djing or performing live, or adding visuals, philosophically just how he goes about his business.” Alexandre Farto aka Vhils - Festival Iminente “Beyond music, what Pedro brought us to Iminente Festival was the revelation of a powerful voice of artistic resistance, proving to be, an indefatigable archaeologist of lost memories.” Estréia do “Coletivo Tanto-Mar” no último mês de novembro no Salão Brazil, em Coimbra, Portugal. A iniciativa é compsota por músicos portgueses e brasileiros que vivem na cidade de Coimbra, e conta com a direção musical de Sergio Costa reunindo cerca de 20 músicos, intrépretes e instrumentistas. Formado com o próposito de representar a união da música portuguesa e brasileira, e promover as sinergias criativas através de um abraço sonoro que atravessa oceanos. Promovendo as latitudes e a imensidão que é a música dos países de língua portuguesa. De 21 de março a 8 de abril, o Serviço Educativo do Jazz ao Centro Clube / Clube UNESCO Coimbra: Arte, Património e Comunidade abrem Biblioteca da Baixa, projeto artístico de envolvimento comunitário. Numa loja desocupada da Rua Adelino Veiga, haverá diversas oficinas para aprender técnicas de impressão manual, simples e divertidas, como forma de fixar no tempo o que há muito espera por ser partilhado. Os participantes poderão contar com a ajuda de Marei Schweitzer e de Joana Monteiro, que dinamizarão as oficinas para co-criar pequenos e singelos livros, um por história, que constituirão o início de uma Biblioteca da Baixa. Marei é ilustradora e contadora de histórias, proveniente nas colinas verdes da Baixa Saxónia (Alemanha), onde há cerca de 200 anos os irmãos Grimm recolheram os seus famosos contos populares. Por sua vez, Joana é designer gráfica, fundadora do Clube dos Tipos e da Editora dos Tipos, organizando regularmente oficinas de tipografia em Coimbra (em colaboração com a Tipografia Damasceno). Marei e Joana partilham interesse nas experiências humanas e na expressão das narrativas e memórias a elas associadas. As suas práticas são diferentes, mas complementares, acreditando que a Arte pode forjar novas relações e conexões, empoderar as pessoas e valorizar diferentes trajetórias de vida. Ao longo do período de construção da biblioteca, Marei e Joana serão acompanhadas por Sofia Martinho, educadora com interesse no papel transformador das práticas artísticas e do envolvimento comunitário. A Biblioteca da Baixa tem origem numa candidatura conjunta do JACC e da artista alemã Marei Schweitzer que, em agosto de 2021, foi seleccionada para o i-Portunus Houses, projeto-piloto de apoio à mobilidade para artistas e profissionais culturais do programa Europa Criativa. O programa i-Portunus Houses apoia mobilidades centradas na criação, aprendizagem e/ou exploração, potenciando o valor profissional de contactos reais através das fronteiras europeias e a valorização da colaboração entre entidades e artistas de diferentes países europeus. A proposta do JACC foi avaliada por um comité de peritos em mobilidade cultural de toda a Europa e foi um dos 17 projetos seleccionados entre 187 propostas originárias de 36 países abrangidos pelo programa Europa Criativa. A Biblioteca da Baixa vai funcionar na Rua Adelino Veiga, tentando somar esforços à dinâmica ali recentemente introduzida pela APBC - Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (com o projeto COL ECO). Prefigura, também, a futura presença da Bienal Anozero nessa mesma rua (a bienal ocupará o espaço da Biblioteca como suporte para várias iniciativas entre abril e junho). Ao fazer convergir estas intervenções na Rua Adelino Veiga, as três instituições (APBC, Anozero e JACC) visam tornar evidente o papel que a Arte e a Cultura têm no desenvolvimento do território e das comunidades que nele residem e trabalham. Para já, fica o convite alargado à participação na construção da Biblioteca da Baixa. Os participantes interessados poderão obter informação adicional e fazerem a sua inscrição através de formulário disponibilizado no site www.bibliotecadabaixa.pt MAREI SCHWEITZER Marei desenvolve trabalho como ilustradora para revistas, museus e outras instituições (Die Andere Bibliothek, Bajazzo, Beltz und Gelberg, dtv, du, GEO, Hanser, KulturSPIEGEL, mare, Media Vaca). Leccionou a cadeira de Ilustração nas Universidades de Falmouth e Plymouth (Reino Unido). O seu principal foco enquanto professora é o papel do lúdico no trabalho criativo. Concebeu e facilitou oficinas onde os métodos abertos e lúdicos dão origem a viagens criativas, com o objetivo de ajudar os alunos a lidarem com a experiência da “folha em branco”, e tentando fazer emergir, a partir desse embate, projetos autorais de ilustração e storytelling. Actualmente, é Professora Convidada do Instituto de Literatura e Escrita Criativa da Universidade de Hildesheim, na Alemanha, onde explora formas de escrita autobiográfica. Também aqui, o seu principal interesse está na linguagem enquanto domínio do jogo. JOANA MONTEIRO A Joana é designer gráfica e faz direcção de arte. No seu trabalho, reconhece-se uma paixão pela tipografia. Para construção de imagens gráficas faz uso e mistura várias técnicas. Licenciou-se em Pintura e Design de Comunicação (ARCA, Coimbra). Fez o mestrado em Design Gráfico (University of the Arts London). Estudou na Royal College of Art, Londres, onde experimentou vídeo e tipografia tradicional. Colaborou com o atelier FBA., em Coimbra, durante 5 anos. É freelancer, desde 2007, e tem trabalhado, sobretudo, com clientes da área da cultura (TNSJ, Porto; English Touring Opera, Londres; TAGV, Jazz ao Centro Clube e CAPC, Coimbra; Santarém Cultura, CMS). Ganhou o prémio AIGA Justified em 2013; o prémio Sebastião Rodrigues, do Ano do Design Português, em 2014; Communication Arts Award of Excellence 2019. É co-fundadora do Clube dos Tipos, colaborando com Rui Damasceno, da Tipografia Damasceno. Fundadora da Editora dos Tipos, chancela através da qual publicou em 2016 o Manual Prático do Tipógrafo (que recebeu o “Certificate of Typographic Excellence”, Type Directors Club, Typography 38), em 2017, em conjunto com a Xeréfe, Clube Mediterrâneo – doze fotogramas e uma devoração, e em 2019 Tipografia Damasceno: 50 anos. Trabalha em Coimbra, no espaço/ateliê ME S.A. — Mesa Expandida Sociedade Aberta. Saiba mais em www.bibliotecadabaixa.pt
Ana Moura, Mariza, Carolina Deslandes e outros sete artistas nomeados para Melhor Música do Ano 2021 em Portugal pelo concurso aRi[t]mar
Conheça a seleção final das 10 canções portuguesas e 10 canções galegas que agora aspiram ser escolhidas pelo público como Melhor Música do Ano na Galiza e Melhor Música do Ano em Portugal. A votação acontece até o dia 20 de março atráves no site aRi[t]mar e nos links partilhados nas redes sociais do concurso.
Ouça agora, as 10 canções finalistas na categoria de Melhor Música de 2021 em Portugal
Areia Fina (Tiago Nacarato & Fran) Estou por Tudo (Miguel Araújo c/ Cláudia Pascoal) Andorinhas (Ana Moura) Este Meu Jeito (Elisa) Cidade (Bárbara Tinoco x Bárbara Bandeira) Mãe (Mariza) Eco (Carolina Deslandes) Sou Como Sou (Ana Bacalhau) Ready [Mulher Batida] (Orelha Negra com A Garota Não) Purga (Rita Vian) VOTE em aRi[t]mar
Ouça agora, as 10 canções finalistas na categoria de Melhor Música de 2021 na Galiza
Luar (Baiuca feat. Lilaina) O Samil é Portugal (Os Vacalouras mais Quim Barreiros) Maneo de Caión (Sheila Patricia) Maneo de Cambre (Caamaño&Ameixeiras feat. Sílvia Pérez Cruz + Carola Ortiz) Casa deshabitada (Moel feat. Guadi Galego) Emerxencia: Freixo (Davide Salvado e Abe Rábade) Pobo de artistas (Dakidarría ft. Tanxugueiras e O Rabelo) Outras Lérias (Ukestra do Medio) Somos a pedra (Os d'Abaixo) e Peixe (Xisco Feijoó) VOTE em aRi[t]mar
aRi[t]mar é um projeto didático e cultural da Escola Oficial de Idiomas de Santiago de Compostela, pertencente a Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria da Xunta de Galiza, e que visa divulgar a música e poesia galego-portuguesas e aproximar a cultura e a língua dos dois países, no quadro da Lei Valentín Paz-Andrade para o uso do ensino da língua portuguesa e as ligações com a lusofonia.
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