Estréia do “Coletivo Tanto-Mar” no último mês de novembro no Salão Brazil, em Coimbra, Portugal. A iniciativa é compsota por músicos portgueses e brasileiros que vivem na cidade de Coimbra, e conta com a direção musical de Sergio Costa reunindo cerca de 20 músicos, intrépretes e instrumentistas. Formado com o próposito de representar a união da música portuguesa e brasileira, e promover as sinergias criativas através de um abraço sonoro que atravessa oceanos. Promovendo as latitudes e a imensidão que é a música dos países de língua portuguesa.
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De 21 de março a 8 de abril, o Serviço Educativo do Jazz ao Centro Clube / Clube UNESCO Coimbra: Arte, Património e Comunidade abrem Biblioteca da Baixa, projeto artístico de envolvimento comunitário. Numa loja desocupada da Rua Adelino Veiga, haverá diversas oficinas para aprender técnicas de impressão manual, simples e divertidas, como forma de fixar no tempo o que há muito espera por ser partilhado. Os participantes poderão contar com a ajuda de Marei Schweitzer e de Joana Monteiro, que dinamizarão as oficinas para co-criar pequenos e singelos livros, um por história, que constituirão o início de uma Biblioteca da Baixa. Marei é ilustradora e contadora de histórias, proveniente nas colinas verdes da Baixa Saxónia (Alemanha), onde há cerca de 200 anos os irmãos Grimm recolheram os seus famosos contos populares. Por sua vez, Joana é designer gráfica, fundadora do Clube dos Tipos e da Editora dos Tipos, organizando regularmente oficinas de tipografia em Coimbra (em colaboração com a Tipografia Damasceno). Marei e Joana partilham interesse nas experiências humanas e na expressão das narrativas e memórias a elas associadas. As suas práticas são diferentes, mas complementares, acreditando que a Arte pode forjar novas relações e conexões, empoderar as pessoas e valorizar diferentes trajetórias de vida. Ao longo do período de construção da biblioteca, Marei e Joana serão acompanhadas por Sofia Martinho, educadora com interesse no papel transformador das práticas artísticas e do envolvimento comunitário. A Biblioteca da Baixa tem origem numa candidatura conjunta do JACC e da artista alemã Marei Schweitzer que, em agosto de 2021, foi seleccionada para o i-Portunus Houses, projeto-piloto de apoio à mobilidade para artistas e profissionais culturais do programa Europa Criativa. O programa i-Portunus Houses apoia mobilidades centradas na criação, aprendizagem e/ou exploração, potenciando o valor profissional de contactos reais através das fronteiras europeias e a valorização da colaboração entre entidades e artistas de diferentes países europeus. A proposta do JACC foi avaliada por um comité de peritos em mobilidade cultural de toda a Europa e foi um dos 17 projetos seleccionados entre 187 propostas originárias de 36 países abrangidos pelo programa Europa Criativa. A Biblioteca da Baixa vai funcionar na Rua Adelino Veiga, tentando somar esforços à dinâmica ali recentemente introduzida pela APBC - Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (com o projeto COL ECO). Prefigura, também, a futura presença da Bienal Anozero nessa mesma rua (a bienal ocupará o espaço da Biblioteca como suporte para várias iniciativas entre abril e junho). Ao fazer convergir estas intervenções na Rua Adelino Veiga, as três instituições (APBC, Anozero e JACC) visam tornar evidente o papel que a Arte e a Cultura têm no desenvolvimento do território e das comunidades que nele residem e trabalham. Para já, fica o convite alargado à participação na construção da Biblioteca da Baixa. Os participantes interessados poderão obter informação adicional e fazerem a sua inscrição através de formulário disponibilizado no site www.bibliotecadabaixa.pt MAREI SCHWEITZER Marei desenvolve trabalho como ilustradora para revistas, museus e outras instituições (Die Andere Bibliothek, Bajazzo, Beltz und Gelberg, dtv, du, GEO, Hanser, KulturSPIEGEL, mare, Media Vaca). Leccionou a cadeira de Ilustração nas Universidades de Falmouth e Plymouth (Reino Unido). O seu principal foco enquanto professora é o papel do lúdico no trabalho criativo. Concebeu e facilitou oficinas onde os métodos abertos e lúdicos dão origem a viagens criativas, com o objetivo de ajudar os alunos a lidarem com a experiência da “folha em branco”, e tentando fazer emergir, a partir desse embate, projetos autorais de ilustração e storytelling. Actualmente, é Professora Convidada do Instituto de Literatura e Escrita Criativa da Universidade de Hildesheim, na Alemanha, onde explora formas de escrita autobiográfica. Também aqui, o seu principal interesse está na linguagem enquanto domínio do jogo. JOANA MONTEIRO A Joana é designer gráfica e faz direcção de arte. No seu trabalho, reconhece-se uma paixão pela tipografia. Para construção de imagens gráficas faz uso e mistura várias técnicas. Licenciou-se em Pintura e Design de Comunicação (ARCA, Coimbra). Fez o mestrado em Design Gráfico (University of the Arts London). Estudou na Royal College of Art, Londres, onde experimentou vídeo e tipografia tradicional. Colaborou com o atelier FBA., em Coimbra, durante 5 anos. É freelancer, desde 2007, e tem trabalhado, sobretudo, com clientes da área da cultura (TNSJ, Porto; English Touring Opera, Londres; TAGV, Jazz ao Centro Clube e CAPC, Coimbra; Santarém Cultura, CMS). Ganhou o prémio AIGA Justified em 2013; o prémio Sebastião Rodrigues, do Ano do Design Português, em 2014; Communication Arts Award of Excellence 2019. É co-fundadora do Clube dos Tipos, colaborando com Rui Damasceno, da Tipografia Damasceno. Fundadora da Editora dos Tipos, chancela através da qual publicou em 2016 o Manual Prático do Tipógrafo (que recebeu o “Certificate of Typographic Excellence”, Type Directors Club, Typography 38), em 2017, em conjunto com a Xeréfe, Clube Mediterrâneo – doze fotogramas e uma devoração, e em 2019 Tipografia Damasceno: 50 anos. Trabalha em Coimbra, no espaço/ateliê ME S.A. — Mesa Expandida Sociedade Aberta. Saiba mais em www.bibliotecadabaixa.pt
Ana Moura, Mariza, Carolina Deslandes e outros sete artistas nomeados para Melhor Música do Ano 2021 em Portugal pelo concurso aRi[t]mar
Conheça a seleção final das 10 canções portuguesas e 10 canções galegas que agora aspiram ser escolhidas pelo público como Melhor Música do Ano na Galiza e Melhor Música do Ano em Portugal. A votação acontece até o dia 20 de março atráves no site aRi[t]mar e nos links partilhados nas redes sociais do concurso.
Ouça agora, as 10 canções finalistas na categoria de Melhor Música de 2021 em Portugal
Areia Fina (Tiago Nacarato & Fran) Estou por Tudo (Miguel Araújo c/ Cláudia Pascoal) Andorinhas (Ana Moura) Este Meu Jeito (Elisa) Cidade (Bárbara Tinoco x Bárbara Bandeira) Mãe (Mariza) Eco (Carolina Deslandes) Sou Como Sou (Ana Bacalhau) Ready [Mulher Batida] (Orelha Negra com A Garota Não) Purga (Rita Vian) VOTE em aRi[t]mar
Ouça agora, as 10 canções finalistas na categoria de Melhor Música de 2021 na Galiza
Luar (Baiuca feat. Lilaina) O Samil é Portugal (Os Vacalouras mais Quim Barreiros) Maneo de Caión (Sheila Patricia) Maneo de Cambre (Caamaño&Ameixeiras feat. Sílvia Pérez Cruz + Carola Ortiz) Casa deshabitada (Moel feat. Guadi Galego) Emerxencia: Freixo (Davide Salvado e Abe Rábade) Pobo de artistas (Dakidarría ft. Tanxugueiras e O Rabelo) Outras Lérias (Ukestra do Medio) Somos a pedra (Os d'Abaixo) e Peixe (Xisco Feijoó) VOTE em aRi[t]mar
aRi[t]mar é um projeto didático e cultural da Escola Oficial de Idiomas de Santiago de Compostela, pertencente a Consellería de Cultura, Educación e Ordenación Universitaria da Xunta de Galiza, e que visa divulgar a música e poesia galego-portuguesas e aproximar a cultura e a língua dos dois países, no quadro da Lei Valentín Paz-Andrade para o uso do ensino da língua portuguesa e as ligações com a lusofonia.
Parceria e Apoio: Rádio Pessoas Uma das maiores revelações da música POP brasileira, estréia-se ao vivo em Coimbra, Lisboa e PortoFoto: Fernando Thomas Uma das maiores revelações da música Pop brasileira de 2021, Marina Sena, que tem vindo a conquistar uma enorme base de fãs com o seu disco de estreia “De Primeira”, estreia-se ao vivo em Portugal já em abril de 2022. A primeira digressão por terras lusa arranca a 7 de abril, com um espetáculo em Coimbra, no Salão Brazil, a 8 de abril, no Porto no Hardclub e a 9 de abril em Lisboa, no LAV. Os bilhetes já se encontram disponíveis para venda nos locais habituais. Depois do lançamento do disco de estreia “De Primeira”, Marina Sena conquistou uma vasta legião de fãs, tornou-se numa das maiores tendências no Spotify e YouTube, e é um dos nomes já confirmados do cartaz deste ano do Festival Lollapalooza, um dos maiores festivais do Brasil. Agora, a artista brasileira anuncia a sua primeira digressão internacional na Europa e Portugal vai recebe-la com três concertos. Marina Sena, começou como cantora de duas bandas indie em 2015 e em agosto de 2021 lançou finalmente o seu primeiro álbum a solo e de forma independente. O sucesso deste disco de estúdio a solo tornou-a numa das grandes tendências da música Pop brasileira, venceu três categorias dos Prémios Multishow (Revelação do Ano, Experimente e Capa do Ano), contou com duas nomeações para os WME Awards (Revelação e Música Alternativa), e os seus videoclipes alcançaram milhões de visualizações, e com o single “Por Supuesto”, a cantora atingiu o primeiro lugar da playlist Top 50 Viral Global do Spotify e figurou na lista das cinco músicas mais tocadas do Spotify Brasil. O álbum "De Primeira” de Marina Sena apresenta ao público a música alternativa pop com personalidade e sonoridade ímpar. A mistura de ritmos passa por diversas influência, do indie ao funk, do samba ao reggae, entre outros. Os arranjos contam com instrumentos tão diversos quanto cavaquinhos e sintetizadores, sempre embalados pelos beats que conduzem as canções. A voz aguda e potente de Marina embala refrões contagiantes, que fazem qualquer um cantar as canções que retratam paixões, desejos e autoconhecimento. Enquanto compositora, Marina Sena trata essas questões com a sua escrita intensa, irónica e sensual, com letras cheias de rimas e aliterações. O disco reúne o melhor da música da atualidade, representando a tendência sincrética da música brasileira de forma leve e competente. Sena acredita que a pop lhe permite transitar entre todos os estilos, e que a música pop feita no Brasil tem que carregar o ADN dos géneros regionais brasileiros. A música da Sena realmente carrega essa identidade. A música não está limitada a um único género ou lado da cultura brasileira. Há algo de genuinamente brasileiro na Marina Sena que é difícil de traduzir. Está na música, na maneira como canta, fala e move-se no palco, e que será comprovado já em abril de Norte a Sul de Portugal, com o artista brasileiro Leo Middea a fazer a primeira parte dos concertos no Porto e em Lisboa. “É hora de botar a cara na rua”, diz o cantor Caetano Veloso, que, junto com Criolo, Maria Gadú, Seu Jorge, Bela Gil, Bruno Gagliasso e diversos outros artistas e organizações, promete ir à Brasília na próxima quarta-feira, 9, para participar do Ato Pela Terra.
O evento, que terá início às 15h, tem o objetivo de denunciar o Pacote da Destruição, um conjunto de projetos de lei (PLs) que, se aprovados pelas bancadas que representam o agronegócio no Congresso, deixam o caminho livre para a aniquilação do meio ambiente, com forte impacto sobre as florestas e as populações. Ruralistas e aliados do governo Bolsonaro não escondem o interesse e a pressa em avançar com o Pacote da Destruição nas próximas semanas, aponta o Greenpeace, uma das entidades organizadoras da mobilização. “Se aprovados, os PLs irão legalizar crimes ambientais, aumentar o desmatamento na Amazônia e outros ambientes naturais e liberar o garimpo em Terras Indígenas,o que vai na contramão do combate à crise climática. Essas propostas pretendem aumentar o lucro de poucos, enquanto ameaçam o bem-estar da atual e das futuras gerações”. Diante da gravidade da situação, artistas, lideranças e organizações se uniram para denunciar a ameaça que esse conjunto de propostas representa às pessoas e ao planeta. O Greenpeace também organizou um abaixo-assinado que exige que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, arquive o Pacote da Destruição. |