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Mateus Aleluia em Portugal

22/10/2021

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Cantor, compositor, pesquisador, violinista e percussionista regressa a Portugal após mais de 40 anos... Aos 78 anos de vida dedicados à música afro-barroca, às pesquisas e filosofias africanas, aos sons de terreiro e às células rítmicas e melódicas do candomblé.

Mateus Aleluia é brasileiro natural de Cachoeira, na Bahia. Compositor, cantor e instrumentista, é remanescente do grupo vocal “Os Tincoãs”. Em seu retorno de Angola, onde viveu de 1983 a 2003, lançou o primeiro disco solo em 2010, "Cinco Sentidos", e em 2018 apresentou “Fogueira Doce”. "Esse disco é a continuidade das emoções à procura da sensibilidade, um novo sentido depois dos Cinco Sentidos", conta Mateus Aleluia. 
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Sobre Os Tincoãs - Com a formação inicial de Erivaldo, Heraldo e Dadinho, Os Tincoãs interpretavam no final da década de 50 apenas boleros. O grupo ganhou projeção, no entanto, quando passou a cantar a música dos terreiros de candomblé, das rodas de capoeira e do samba de raiz. Nesta época, meados dos anos 60, Erivaldo saiu e entrou Mateus Aleluia. Nascia ali uma expressão musical que viria para modificar a música religiosa afro-brasileira. “No fundo nós somos amalgamados culturalmente. Duas ou três pessoas não representam o que a Bahia é. Tincoãs fundamentalmente é recôncavo baiano e Cachoeira é isso: essa junção da cultura barroca com a cultura africana, mas tudo isso sustentado na cultura dos donos da terra, que são os índios. Isso dá um universo de influências. Nós temos tudo das filarmônicas, temos tudo do candomblé e temos tudo das igrejas católicas também”, ressalta Mateus Aleluia. Em 1973 gravaram juntos um disco antológico, com grande impacto. Apesar de bastante sofisticado, o trio contava com poucos recursos. O resultado que os destacava vinha de arranjos delicados, voz em perfeita harmonia, violão percussivo e tambor harmônico. O álbum, que marcou época na MPB, reverenciava os orixás. Músicas para Iansã, Obaluaê e Iemanjá passaram a ser ouvidas pelos brasileiros fora dos terreiros. Em 1975, com a morte de Heraldo, o grupo ganhou novo integrante, Morais, que foi logo depois substituído por Badu. Em 1983 o grupo foi para Angola, permanecendo por lá até encerrarem a parceria, em 2000, com a morte de Dadinho – parceiro de Mateus Aleluia na composição do clássico Cordeiro de Nanã. Este casamento de culturas ancestrais dentro de um trabalho musical conferiu ao Tincoãs, por autoridades antropológicas, históricas, jornalísticas e musicais como Maestro Leonardo Bruno, Maestro Koellreutter - na ocasião Diretor do ICBA - Rio de Janeiro, Antropólogo e Etnólogo Babalaô Nigeriano Francis Ifá Kaiodê Akinwelere, Adelzon Alves - radialista e produtor discográfico, a condição de co-reanimadores da ancestralidade musical afro-brasileira.

Digressão em Portugal

O artista brasileiro fará sua primeira digressão solo pelo país, apresentando o seu mais novo disco "Olorum", produzido pela Sete Mares Produções e lançado digitalmente pelo Selo SESC.

A digressão em Porugal conta uma participação muito especial na Womex, uma das maiores feiras de música do planeta. Aleluia passará pelas seguintes cidades portuguesas: 

- Évora (22 de outubro)
- Lisboa (27 de outubro e 4 de novembro)
- Porto (30 de outubro)
- Coimbra (6 de novembro)

“Voltar a Lisboa é como fazer uma volta no tempo, e saber o papel que Portugal tem nisso tudo, essa triangulação do Atlântico, o fato de sermos tão lusos, tão africanos e tão brasileiros. Assim como eu falo na música: são três em um.  Ao lado do Tejo é como se eu tivesse vendo o Rio Paraguaçu. No Bairro Alto de Lisboa é como se eu estivesse no Pelourinho ou no Santo Antônio em Salvador, ou mesmo em Cachoeira, na praça da Aclamação. Quando eu chego ao Rossio, eu vejo aquele panorama humano, aquela África do Rossio, eu me sinto em Angola, na Guiné, ou no Rio de Janeiro.  A terra aqui, as pessoas percebam ou não, é uma terra morena", disse Aleluia, que fará sua primeira digressão solo pelo país.
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Rádio Pessoas apresenta:

MATEUS ALELUIA no Salão Brazil em Coimbra
Dia 06 de novembro às 22hs
Abertura: Pedro e Mel
Bilhetes limitados: AQUI.
Endereço: Largo do Poço, nº3, 1º Andar
Telefone: 239 837 078

Apoio:
Blue House
Empório do Tuca
Coisas da Lena
Mais Cultura
APBC (Associação de Promoção da Baixa de Coimbra)

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